A Leaseurope, associação europeia de leasing e renting, disponibilizou os dados referentes ao desempenho do leasing na Europa no primeiro semestre de 2021. O registo positivo revela que a atividade recuperou 27,9% face ao período homólogo de 2020.
No conjunto dos 26 países membros da Leaseurope, as empresas de leasing e renting apoiaram a economia num total de 152,9 mil milhões de euros. Portugal seguiu a tendência de ganhos, mas com uma recuperação inferior, pautando-se como o quinto país com menor crescimento entre os 26 (que, para efeitos de estatísticas a nível europeu, incluem a locação financeira e operacional).
O leasing nacional aumentou 7,5%, para os 1.498 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2021, face aos 1.393 mil milhões de euros no período homólogo deste ano. Recorde-se que ambos os semestres incluíram situações de confinamento geral do país.
Pelo que revelam os dados da associação europeia a que pertence a Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF), após a queda superior à média europeia em 2020, o mercado português evidencia já uma recuperação em vários dos setores do leasing, mas, ainda assim, sempre inferior ao crescimento médio no continente.
No leasing imobiliário – setor em que a média da Europa significou ganhos de 7,8%, para os 6.154 mil milhões de euros – Portugal registou uma descida de 4,8%, de 378 para 360 milhões de euros.
O leasing de equipamentos e veículos no primeiro semestre acompanhou a tendência europeia de alta, mas, tal como no balanço global do leasing, num nível claramente abaixo da média europeia.
Enquanto as associadas da ALF anunciaram crescimentos de 12,1%, numa transição de 1.015 mil milhões para 1.138 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2021, a soma dos países membros da Leaseurope traduziu um crescimento de 28,3%, para 146,7 mil milhões de euros.
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