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Falken recorre a supercomputador para conseguir pneus de longa duração

Fabricante aposta na mobilidade do futuro e no supercomputador “mais rápido e potente do mundo” para desenvolver pneus mais resistentes ao tempo.

A empresa mãe da Falken, Sumitomo Rubber Industries Ltd. (SRI), tornou-se numa das primeiras companhias da indústria em aceder ao computador mais potente do mundo, o novo supercomputador a exaescala Fugaku.

“A SRI utiliza este computador de elevado desempenho para ampliar as suas capacidades de simulação de materiais com partículas mais pequenas, o que representa um impulso para o desenvolvimento de pneus de longa duração necessários para a mobilidade futura”, explica o fabricante, em comunicado oficial.

Uma das principais aplicações do Fugaku será promover o avanço da tecnologia de manutenção do desempenho: Performance Sustaining Technology (PST). A PST evita a deterioração das performances dos pneus pelo desgaste do passar do tempo, o que permite que os pneus mantenham as suas performances como se fossem novos durante mais tempo.

Um dos principais desafios do desenvolvimento desta tecnologia é exigir um conhecimento preciso das alterações químicas do caucho a nível molecular durante a utilização do pneu para poder controlá-las. Com o supercomputador Fugaku, a SRI e a Falken trabalham para continuarem a avançar na tecnologia de simulação de materiais de caucho para recriar com precisão não só o comportamento molecular, como, também, as alterações químicas reais.

“Num futuro próximo, o papel dos pneus mudará. Com mais autonomia e conectividade, serão mais inteligentes e responderão aos cenários e às condições mutáveis com menos intervenção do condutor”, afirma Bernd Löwenhaupt, diretor-geral da Sumitomo Rubber Europe.

“Também terão de render durante mais tempo. O Fugaku proporciona-nos uma ferramenta crucial para oferecer estas propriedades e continuarmos a ser líderes em tecnologia avançada do caucho”, acrescenta.

“O acesso ao supercomputador e aos seus 158.976 CPU esteve reservado até agora à investigação científica, incluindo o exame do efeito das máscaras na propagação do SARS-CoV-2. Desde março de 2021 que a SRI é dos primeiros utilizadores da máquina, que leva o nome do monte Fuji. O seu desempenho supera a dos quatro seguintes supercomputadores da lista dos 500 melhores”, acrescenta ainda a Falken.

Mais sobre a Falken aqui.

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