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“Tenho uma relação longa com o meu mecânico”, revela Fernando Alvim

Amante de duas e quatro rodas, consoante a estação do ano, o humorista assume que nunca verificou o nível do óleo e que tem uma relação de 15 anos com o seu mecânico. “Mas não é o que estão a pensar”, alerta.

Fernando Alvim dispensa apresentações. É uma das vozes e rostos mais conhecidos da rádio e da televisão portuguesa. E é, também, o primeiro convidado a visitar a Oficina Vip. Sem meias palavras, o humorista, que o título também consta do seu vasto currículo, revela que não sonha com automóveis. Não senhor. “Sonho mais com a Charlize Theron e coisas assim. E com um mundo mais justo e com menos radicalismos, já agora”, esclarece.

Uma vez que o momento é de confissões, Fernando Alvim não esconde que tem uma longa relação com o seu mecânico. Calma. Só quando se acende, por exemplo, uma luz no painel. Quando tal acontece, “invariavelmente, entro em combustão”, conta. “E apresso-me a ligar ao meu mecânico, que muito prezo, e com o qual tenho uma relação longa. Mas não é uma dessas relações que estão a pensar, seus pervertidos, é uma relação de confiança com mais de 15 anos”, frisa o humorista à Oficina Vip.

Duas ou quatro?

Entre as duas e as quatro rodas, o que prefere Fernando Alvim? Depende. “Quatro só para distâncias superiores a 100 km. E com condições climatéricas muito adversas, tipo tufões e coisas assim”, explica o humorista que, atualmente, tem “uma NC 700 da Honda e um BMW Série 5 (cortesia da LeasePlan)”, adianta.

Se gosta mais de conduzir ou de ser conduzido? Mais uma vez, depende. “Gosto de conduzir moto. Prefiro ser conduzido se for de carro. A velocidade excita-me zero. E é uma sorte no mundo atual. Tenho com a moto a mesma relação que tenho com o mar. São coisas que eu gosto verdadeiramente, mas que nunca me esqueço de respeitar, por saber que me podem ser fatais”, afirma.


E uma musiquinha, vai? “Ora bem, ando muito pouco de carro, apesar de ter um BMW na garagem (já agradeci à LeasePlan, não já?). E quando ouço alguma coisa, ouço mais podcasts, Connan O’Brien Needs a Friend, o Governo Sombra, o Eixo do Mal e muito mais coisas”.

Mas e a relação com o automóvel? Costuma Fernando Alvim tê-lo aprumado? “Gosto de ter o carro arrumadinho e limpo, isto é uma intenção que tenho sempre. Agora da intenção à realidade, não sei que vos diga. O mundo não é sempre como o ambicionamos”. De zero a 10, qual a atenção que dá à manutenção? “Zero. Zero atento”.

Nada de precipitações, que Fernando Alvim tem uma explicação. “Tenho dois elementos da minha família que me avisam destas questões de datas importantes: a minha irmã, que me avisa sempre dos aniversários das pessoas mais chegadas, e o meu pai, que me avisa sempre da revisão. Quero agradecer-lhes por este serviço que prestaram toda uma vida”, conta. “Isto é de tal forma verdade, que eu nem sequer imagino onde se faz a revisão”, reconhece.

Dobradinha na bateria

Que ninguém pense, porém, que o nosso convidado esconde o macaco e chama a assistência quando fura um pneu! Nem sempre, pelo menos. “Mudei muitos pneus durante a minha vida. E, como sempre, aconteceu numa semana, mudar dois (é um clássico que já aconteceu a todos, eu sei)”, disse.

Check-up Media Fernando Alvim oil

E mais: “Nestes novos carros, como não há tantos pneus furados, confesso que não faço a mínima ideia se o meu carro (que não é meu, já perceberam, não é? Acho que é escusado agradecer outra vez) tem sequer um pneu suplente e, caso tenha, onde é que ele está. Portanto, ou vou com alguém ao lado que perceba do assunto ou chamo a assistência. O meu cérebro é do tamanho de uma ervilha para este tipo de situações”, admite.

De resto, até alguém com a energia de Fernando Alvim fica sem bateria, de vez em quando. “Uma pessoa caótica, como eu, tem, obrigatoriamente, de passar por esse tipo de experiência. E já fiz a dobradinha: fiquei sem bateria no carro e na moto, obviamente. Aliás, é por me conhecer a mim e ao meu cérebro que ainda não dei o passo desejado para ter uma moto elétrica e um carro elétrico. Porquê? porque é certinho que me vou esquecer de carregar as baterias e geri-las de forma a não ficar imobilizado – que é o mais certo”, lamenta o locutor à Oficina Vip.

Pelo menos, o nível de óleo Fernando Alvim verifica. E apostamos que suja as mãos no processo. “Não sei como dizer isto sem provocar algum choque, incómodo e talvez revolta a quem lê, mas nunca verifiquei o nível do óleo. Mas calma, levei sempre a moto ou o carro para essa verificação. Ainda que não faça ideia como se processa. Era isto. Desculpem, se não fui o Hamilton que esperavam”…

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