A XPENG, marca chinesa focada em Inteligência Artificial (IA) e alta tecnologia, obteve reconhecimento internacional ao ver a sua investigação aceite na AAAI 2026, uma das mais prestigiadas conferências mundiais da matéria, com uma “exigente taxa de aceitação de apenas 17,6%”, avança a marca. O projeto foi desenvolvido em parceria com a Universidade de Peking.
Tokens visuais
Intitulado FastDriveVLA: Efficient End-to-End Driving via Plug-and-Play Reconstruction-based Token Pruning, o estudo apresenta uma “nova abordagem para aumentar a eficiência dos sistemas de condução autónoma baseados em modelos Vision-Language-Action (VLA)”, adianta. “A tecnologia permite reduzir até 7,5 vezes o processamento computacional necessário, sem comprometer a precisão das decisões de condução”, sublinha a XPENG.
Os modelos VLA recorrem a “tokens visuais” para interpretar o ambiente rodoviário, convertendo imagens captadas pelos sensores do veículo em dados processáveis. No entanto, o elevado volume de informação pode “aumentar significativamente a carga computacional a bordo”, salienta a marca.
“O FastDriveVLA resolve este desafio ao identificar e preservar apenas os elementos visuais essenciais, como faixas de rodagem, veículos e peões, eliminando dados redundantes”, reforça.
Testes realizados com o conjunto de dados nuScenes demonstraram que, “mesmo com a redução dos tokens visuais de 3.249 para 812, o sistema manteve elevados níveis de precisão no planeamento da condução, ao mesmo tempo que reduziu, de forma expressiva, os custos computacionais”, acrescenta a mesma fonte.
Condução autónoma
Este é já o segundo reconhecimento internacional da XPENG em 2025. Em junho, a marca foi a única construtora automóvel chinesa convidada a apresentar avanços em condução autónoma na conferência CVPR WAD.
Mais recentemente, no Tech Day de novembro, revelou a arquitetura VLA 2.0, concebida para “simplificar o processo visual-ação e aumentar a eficiência dos modelos de IA”, explica a XPENG Portugal, em comunicado.
A XPENG reforça, desta forma, a sua posição no desenvolvimento de IA aplicada à mobilidade, mantendo o foco na criação de sistemas de condução autónoma “mais eficientes, seguros e escaláveis, com o objetivo de alcançar o Nível 4 de autonomia”, conclui.
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