A Honda anunciou uma expansão decisiva da sua estratégia de eletrificação, assumindo a ambição de “alargar a oferta de produtos elétricos muito para além do automóvel e reforçando o compromisso com a neutralidade carbónica em todas as operações”, adianta.
No centro desta visão, está o Honda Mobile Power Pack, sistema de baterias portáteis e intermutáveis que “promete transformar a forma como utilizadores e empresas gerem a energia dos seus equipamentos”, refere, em comunicado oficial. A possibilidade de trocar, rapidamente, as baterias elimina preocupações com tempos de carregamento e abre caminho a soluções mais flexíveis, eficientes e sustentáveis.
Plataforma Honda eMaaS
Paralelamente, a marca desenvolveu a plataforma Honda eMaaS, “um ecossistema que integra veículos elétricos, serviços e gestão de energia num único ambiente inteligente”, explica.
“Entre as funcionalidades, destaca-se o Carregamento Inteligente, que ajusta a recarga aos períodos de menor custo ou maior disponibilidade de energia limpa, e o Vehicle-to-Grid (V2G), que permite ao veículo devolver energia à rede em momentos de maior procura. Esta interação contribui para a estabilidade do sistema elétrico e pode até gerar retorno financeiro para o utilizador”, sublinha.
Distribuição de componentes
A Honda está, igualmente, a aplicar o conceito de modal shift, incentivando a transição para meios de transporte mais eficientes. “A aposta no transporte ferroviário para a distribuição de componentes — como baterias de veículos elétricos — já permitiu reduzir em 74,5% as emissões de CO₂ face ao transporte rodoviário, reforçando o compromisso ambiental da marca”, pode ler-se no mesmo documento.
Apesar dos ajustamentos recentes à estratégia de veículos elétricos, motivados pela evolução do mercado global, “a Honda mantém como meta uma linha de produtos totalmente elétrica e movida a hidrogénio até 2040”.
Mais: “A sua visão vai muito para além do automóvel, procurando criar um ecossistema energético integrado, flexível e sustentável, preparado para responder aos desafios da mobilidade e da transição energética das próximas décadas”, conclui.
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