O lado prático será sempre uma tendência apreciada pelo mercado. E o novo Kia Stonic continua a seguir essa lógica. O modelo, lançado há oito anos, que, entretanto, conquistou o seu espaço no competitivo segmento B-SUV, regressa, agora, atualizado, de cara lavada e com um desenho mais maduro e expressivo, sem perder o espírito compacto e descomplicado que o caracteriza.
A apresentação nacional teve lugar na sede da Astara, em Lisboa, seguindo-se um percurso até ao Cartaxo e regresso, suficiente para perceber de que forma evoluiu o modelo. As primeiras sensações ao volante dão conta de um Stonic que continua a saber os caminhos por onde circula, mostrando-se, comos sempre, solícito, simples e bastante funcional na estrada.
Contrastes fortes
Se o estilo do anterior Stonic já tinha o seu público fiel, esta evolução mostra uma ambição renovada. A Kia aplicou ao modelo a filosofia de design “Opposites United”, que privilegia contrastes fortes e linhas mais marcadas.
A frente surge, agora, com uma grelha redesenhada, novos para-choques e assinatura luminosa LED “Star Map”, mais tecnológica e imponente. O crescimento de 25 mm no comprimento pode parecer discreto, mas ajuda a vincar melhor as proporções e reforça o carácter crossover sem perder a manobrabilidade. Na secção traseira, o conjunto de luzes e o desenho mais limpo modernizam o perfil, conferindo-lhe um ar mais robusto e adulto.
Por dentro, o salto é ainda maior. O habitáculo foi completamente revisto e abraça a digitalização com naturalidade, adotando dois ecrãs panorâmicos de alta resolução — 11,1” para o painel de instrumentos e 12,3” para o infoentretenimento com navegação — que, juntos, totalizam mais de 23”.
A ergonomia está mais cuidada e o novo ecrã tátil multimodo permite alternar, facilmente, entre climatização e multimédia. A conectividade segue o ritmo de uma geração sempre ligada: graças ao Kia Connect, o carro pode comunicar com o condutor, oferecer diagnósticos em tempo real e permitir funcionalidades remotas através da aplicação.
Motor só há um…
Fiel ao tal lado prático, o novo Kia Stonic oferece apenas uma motorização. Não há confusões, debates internos ou listas intermináveis: é o pequeno e comprovado 1.0 T-GDi de 100 cv, capaz de responder com agilidade no trânsito urbano e suficiente para viagens mais longas.
Pode ser associado a uma caixa manual de seis velocidades ou uma automática de dupla embraiagem com sete relações, esta última mais suave e particularmente confortável nas deslocações diárias.
As prestações mantêm-se equilibradas — arranque dos 0 aos 100 km/h em 11 segundos (12,1 segundos com caixa 7DCT) e uma velocidade máxima de 179 km/h — com consumos contidos, a rondar os 5,7 l/100 km.
A gama divide-se entre os níveis Drive e Tech. O primeiro, já inclui uma lista generosa: Apple CarPlay e Android Auto, jantes de 16”, sensores dianteiros e traseiros, câmara de marcha-atrás, barras de tejadilho e iluminação LED.
O Tech acrescenta jantes de 17”, iluminação full LED, vidros escurecidos, ar condicionado automático, sensores de chuva, máximos automáticos e, nas versões com caixa 7DCT, travão de estacionamento elétrico e modos de condução.
No campo da segurança, o Stonic assume posição de destaque, reunindo um conjunto completo de sistemas ADAS, desde a prevenção de colisão ao assistente de manutenção e seguimento de faixa, passando pelo alerta de atenção do condutor e pelo controlo inteligente dos limites de velocidade.
A partir de €21.490
A gama nacional do novo Kia Stonic está disponível em três versões, todas equipadas com o motor 1.0 T-GDi de 100 cv. O nível de entrada, Drive, com caixa manual de seis velocidades, tem um preço de campanha de €21.490.
Segue-se o Tech, com a mesma transmissão manual, proposto por €23.490. No topo da oferta, surge o Tech, com caixa automática de dupla embraiagem (7DCT), que arranca nos €25.490.
Todos estes valores são “chave na mão”, no âmbito da campanha de lançamento definida pela Astara. Uma atualização inteligente, bem executada e, acima de tudo, fiel àquilo que os clientes procuram: um crossover que simplifica a vida, sem, com isso, abdicar dos seus traços de personalidade.
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