96% das empresas pensa manter ou aumentar frota nos próximos três anos

Estudo da Arval revela que pandemia não teve um impacto significativo nas alterações da política de aluguer e compra de viaturas para as empresas.

Nos próximos três anos, a grande maioria das empresas portuguesas (96%) antecipa que a sua frota automóvel se mantenha estável ou aumente. As conclusões são retiradas do Barómetro Automóvel de Mobilidade 2022, um inquérito realizado pelo Arval Mobility Observatory, laboratório de Market Intelligence da Arval.

Segundo este estudo, 25% das empresas portuguesas inquiridas acredita que a sua frota automóvel crescerá, enquanto apenas 3% estima um decréscimo no número dos automóveis disponíveis para os seus colaboradores.

“Segundo dados recolhidos pela Arval, existem várias razões que podem estar diretamente relacionadas com o aumento de frota dentro das empresas. Assim, 47% dos inquiridos em Portugal justificou este aumento com o crescimento da empresa e o desenvolvimento de uma nova atividade em que são necessárias viaturas, motivação essa que é partilhada por 66% da média de empresas na Europa”, diz a gestora.

“Por outro lado”, explica, “30% dos inquiridos justifica este crescimento com necessidades ligadas aos Recursos Humanos, como recrutamento de talentos e/ou retenção de colaboradores, sendo esta uma tendência e preocupação manifestada por 32% das empresas europeias. 24% deste grupo de empresas está, também, a ponderar propor viaturas a colaboradores sem prévia elegibilidade para viaturas da empresa”.

A ascensão do teletrabalho tem levado as empresas a realizar mudanças profundas na forma como desenvolvem o seu negócio e, mais concretamente, como decidem colocar em prática a sua política de frota automóvel.

“Os dados recolhidos pela Arval revelam que 25% das empresas nacionais já implementou ou planeou mudanças na política de mobilidade em consequência do teletrabalho e, entre elas, 43% já alterou a sua política de frota em termos de quilometragem utilizada ou nos modelos de viaturas”, indica.

“Por outro lado, 27% já se encontra a desenvolver soluções de mobilidade alternativa e 8% dos inquiridos oferece-as para colaboradores não elegíveis para viaturas da empresa”, sublinha.

Check-up Media Arval ClimateSeed

Em Portugal, como na generalidade dos países europeus, a grande maioria das empresas não quer abdicar das suas frotas automóveis para recorrer a soluções alternativas de mobilidade. Estas soluções são um complemento, mas não um substituto.

“No entanto, 68% das empresas (vs 65% na média europeia) diz já utilizar, pelo menos, uma solução de mobilidade alternativa em substituição da utilização do carro da empresa, existindo uma lista de soluções disponíveis, como a utilização de transportes públicos, o uso de viaturas partilhadas, o uso do serviço TVDE, a aplicação de um plafond de mobilidade, o benefício a colaboradores que permite o acesso a viatura com dedução no vencimento, a utilização de motos, bicicletas normais ou elétricas, bem como a utilização de aluguer de médio prazo”,  refere.

“Em Portugal, o automóvel particular é utilizado por 56% dos colaboradores nas deslocações casa-trabalho, percurso que é feito em transportes públicos por 28% das pessoas. Já 14% das pessoas, utiliza a partilha de viaturas como forma de mobilidade no seu trajeto diário para o trabalho”.

Mais sobre a Arval aqui.

logotipo Liqui MolyAutozitânia BragalisAser aftermarket Automotive
MewaStratioDayco

artigos relacionados

Últimas