“Os amortecedores do veículo são um elemento essencial na segurança ativa, protegendo os passageiros e outros elementos de choques, impactos e vibrações”, começa por explicar a ASER. Durante o mês de março, “as 12 causas ASER” focam a importância da direção e da suspensão, sistemas em que os amortecedores são parte fundamental, pela segurança e meio ambiente”, frisa.
“Um amortecedor é um dispositivo responsável pela absorção de energia, choques e impactos (oscilações). Juntamente com as molas e outros elementos do sistema de suspensão (como barras, por exemplo), é utilizado para ajudar os pneus a permanecerem em contacto com o solo e evitar que as irregularidades sejam transmitidas aos ocupantes do veículo”, acrescenta.
“As molas são responsáveis por absorver os impactos do solo, enquanto os amortecedores reduzem, rapidamente, o movimento das molas, controlando os seus movimentos para evitar que continuem a oscilar/saltar e garantir o controlo sobre o veículo. Além disso, os amortecedores influenciam a eficiência do sistema de travagem”, relembra.
“Alguns amortecedores em mau estado aumentam a distância de travagem em 35% (esta pode chegar a seis metros a velocidades até 80 km/h). Os amortecedores, como parte do sistema de suspensão do veículo, juntamente com pneus e molas, são responsáveis por manter o veículo em contacto permanente com a estrada. Um único amortecedor desgastado pode aumentar a distância de travagem em até dois metros, o que faz a diferença entre uma travagem segura e um possível acidente”, alerta a central de serviços.
Para evitar situações que afetem a segurança, o condutor deve estar atento a alguns sintomas que indicam a necessidade de manutenção dos amortecedores. “É importante verificar o estado dos amortecedores a cada 20 mil km. Dirija-se a uma oficina de confiança se notar algum destes sinais ou se for observada maior dificuldade no controlo do veículo”, refere o comunicado.
Quais são esses sinais? “Desgaste irregular dos pneus; mais tempo para parar o veículo; maior dificuldade em controlar o veículo em curva e superfícies molhadas; maior sensibilidade do veículo ao vento lateral; encadear outros veículos enquanto conduz à noite; afundamento do eixo traseiro ao acelerar; perda de fluido hidráulico”, destaca.
O futuro do amortecedor está na sua adaptação aos novos desafios da mobilidade, como, por exemplo, aqueles que recuperam a energia produzida cada vez que o veículo passa por um buraco ou curva. “Neste e no fabrico de amortecedores que se adaptam, de forma mais rápida e fiável, às condições da estrada sem perder o conforto dos ocupantes do veículo, são alguns dos aspetos sobre os quais o esforço do trabalho está a centrar-se em I+D+i dos fabricantes deste tipo de componente”, diz a ASER.
E conclui: “Assim, olhando para o futuro, o amortecimento continuará a ser um componente crucial da mobilidade como interface indispensável entre a estrada, o chassis e o condutor. É aconselhável verificar o estado dos amortecedores a cada 20 mil km e substituí-los após 80 mil km, momento em que perdem muito do seu desempenho. Dependendo do tipo de condução e das condições da estrada, esta quilometragem de referência pode variar”.
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